sexta-feira, 7 de maio de 2010

Delírio de amor

Caminhando entre as roseiras,
Espinhos sempre encontrei,
Suas flores caindo rasteira,
Seus perfumes sempre exalei.

Seus espinhos as vezes me espetou,
porém delas sempre cuidei,
E as flores não me abandonou,
Por que a elas me dediquei.

Quando existe amor,
Não tem como machucar,
Pode sentir uma dor,
Mas logo ela vai passar.

Venha sentir o meu carinho,
Sou romântico e sonhador,
Gosto de fazer um charminho,
Pra mexer com o seu pudor.

Eu deixo sempre um pouquinho,
Do gosto de todos meus beijos,
Eu saio bem de mansinho,
Deixando algum desejo.

Retorno do meu caminho,
Com suave perfume da flor,
Deixo um desejo sozinho,
Mas chego com delírio de amor.

Poesia em 08.08.97Criada por José Gomes dos Santos.

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