O gosto do amargo,
É o sabor que odeio,
O gosto do afago,
É o que mais eu semeio.
Lembranças sempre trago,
De quem ainda amo,
Uma mania não largo,
Por meus amores eu chamo.
Amar ainda é moda,
Isso jamais vai acabar,
Por aí gente discorda,
E não sabe a vida amar.
O sangue esquenta no coração,
O sol esquento no ar,
Não esquentando a paixão,
O fogo não vai pegar.
Navegar no rio tem jeito,
Gostar é uma questão,
Quem sabe bate no peito,
Quem não sabe bate no chão.
Um beijo vou lhe pedir,
Até se cobrar eu pago,
Eu só não quero sentir,
Em vez de doce amargo.
Poesia em 13.05.2012
Criada por José Gomes dos Santos.
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