terça-feira, 11 de março de 2014

Cinzas do Amor

Cinzas do amor eu cultivei,
Porque  morreu sem futuro,
Por muito tempo chorei,
Não me sentia seguro.

Recordações eu guardei,
Não tinha mais ao meu lado,
O amor que sempre sonhei,
E que marcou meu passado.

Tudo era felicidade,
Aconchegado dormia,
Acho que foi vaidade,
Acabar com tanta alegria.

Quem despreza um grande amor,
Não pensa na solidão,
Esquece que um dor,
Faz sofrer qualquer coração.

Que busca o equilíbrio,
Com a força da união,
E sabe que o inimigo,
É a tal separação.

Que leva o amor consigo,
Não pede nem por favor,
E deixa só por castigo,
Apenas Cinza do amor.

Poesia em 30.09.2005
Criada por José Gomes dos Santos

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