sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Quando o Amor Perde a Paz



Quando o amor perde a paz,
Lagrimas rolam no rosto,
O chão se abre é capaz,
De sufocar qualquer gosto.

Aquele gosto na boca,
Amarga todo interior,
A saliva na língua é pouca,
A cabeça estoura de dor.

Coitado do travesseiro,
A cama fica pequena,
O sono some primeiro,
A mente liga uma antena.

Para onde vai o desejo,
Perde-se logo a emoção,
E a loucura do beijo,
Entra em contradição.

Bate no peito calado,
O Tick  e Tack do coração,
No momento angustiado,
Revolta logo a paixão.

Trava uma luta confusa,
Absurda e tudo mais,
É um conflito que abusa,
Quando o amor perde a paz.

Poesia em 17.10.2014
Criada por José Gomes dos Santos.

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