quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sem caminho a Vagar

Por todos os caminhos,
Andou o homem,
Andou a pé de trem,
Andou de bonde.

Andou de navios,
Por mares nunca dantes navegados,
Hoje anda de avião,
De carros importados.

Câmbio automático,
Hidráulico na direção,
Anda de terno bem simpático,
Mulheres!Ele anda de mão em mão.

Mas qual é a nossa história,
Qual a nossa razão,
De quando é a nossa memória.
Do tempo de Abraão.

Pode ser que sim!
Pode ser que não?
Está perto do fim,
Ou todos terão.

Que residir no espaço,
Numa grande estação,
Perto dos estilhaços,
De meteoritos em explosão.

Com brigas em guerras,
Sem mata e sem mar,
Sem àgua e sem terra,
Sem caminho a vagar.

Poesia em 18.10.2003 Criada por
José Gomes dos Santos.

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