quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

És simplesmente um Rosto

A medida que o tempo passa,
Eu esqueço do seu jeito,cheiro e gosto,
Não vejo em você graça,
És simplesmente um rosto.

É um corpo neste espaço,
Onde o vento leva e traz,
Não piso mais no seu passo,
Não sigo você mais.

Não tenho a sua presença,
Não vejo você passar,
Acostumei com a sua ausência,
Mas foi difícil aturar.

Antes era carinho,
Antes era paixão,
Depois que fiquei sozinho,
Fechei o meu coração.

Cicatrizou a ferida,
Junto com a solidão,
Abalou toda a minha vida,
Mexeu com a minha emoção.

Sei que tudo na vida passa,
Até o sal perde o gosto,
Quando lhe vejo na praça,
És simplesmente um rosto.

Poesia em 03.01 2007 Criada por
José Gomes dos Santos
Primeira poesia do ano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário